Após lançar os chips XRING O1 e T1 para celulares e smartwatches nesta semana, a Xiaomi revelou que irá investir US$ 7 bilhões ao longo da próxima década no desenvolvimento de plataformas de chips próprias. A meta é clara: reduzir a dependência de empresas como Qualcomm e MediaTek.
Segundo a empresa, o investimento começou em 2021 com US$ 1,9 bilhão, subiu para US$ 2,8 bilhões em 2024 e alcançou US$ 900 milhões em 2025 — valor que ajudou a viabilizar o lançamento dos primeiros chips XRING.
“Estes chips são mais do que um marco técnico — são uma declaração do nosso compromisso com a inovação de longo prazo”, afirmou a Xiaomi.
Com mais de 2.500 engenheiros dedicados, a Xiaomi está integrando o desenvolvimento de chips ao seu ecossistema de IA, sistema operacional e hardware, alinhando tudo sob uma experiência única para o usuário.
Apesar de o XRING O1 ainda não superar o Snapdragon 8 Elite ou o Dimensity 9400, ele chega muito próximo em desempenho — um feito notável para uma primeira geração.
Menos dependência e mais inovação
Somando os aportes já realizados e os futuros, a Xiaomi investirá mais de US$ 10 bilhões em tecnologias-chave nos próximos anos, buscando total controle sobre software, IA e chips.
A expectativa é que as futuras gerações de chips da marca sejam ainda mais eficientes e potentes, utilizando núcleos próprios, no estilo dos novos Oryon da Qualcomm.