Worldcoin: cadastro de íris suspenso novamente no Brasil
A coleta de dados biométricos da íris pela empresa Worldcoin voltou a ser suspensa no Brasil. A decisão da Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) reacendeu o debate sobre a segurança e a privacidade dos dados pessoais.
O que motivou a suspensão?
A ANPD justificou a suspensão alegando que o pagamento em troca da coleta de dados biométricos pode induzir os usuários a fornecerem seus dados de forma não totalmente consciente. Além disso, a autoridade determinou que a Worldcoin deve indicar claramente quem é o responsável pelo tratamento dos dados pessoais dos usuários em seu site oficial.
A resposta da Worldcoin
A empresa, por sua vez, afirma que o serviço de cadastro de íris está em conformidade com a legislação brasileira e que a suspensão é temporária e voluntária. A Worldcoin entrou com um recurso contra a decisão da ANPD e, enquanto o processo está em andamento, o serviço continua funcionando normalmente.
Impacto para os usuários
A suspensão da coleta de dados biométricos pode impactar os usuários que já realizaram o cadastro e aqueles que estavam interessados em participar do projeto. Afinal, o pagamento em worldcoins era um dos principais atrativos para muitos usuários.
O que é a Worldcoin?
A Worldcoin é uma empresa que desenvolveu uma tecnologia de identificação biométrica baseada na íris. A ideia é criar uma identidade digital universal que possa ser utilizada em diversas aplicações, como autenticação em serviços online e pagamentos.
Os desafios da biometria
A coleta de dados biométricos levanta diversas questões éticas e legais. A principal preocupação é a privacidade dos dados, uma vez que informações biométricas são únicas e inalteráveis. Além disso, existe o risco de que esses dados sejam utilizados de forma indevida, como para vigilância ou discriminação.