Um relatório divulgado nesta quarta-feira (11) pelo KidsRight, grupo internacional de defesa dos direitos das crianças, aponta que 70% dos jovens sofrem impactos negativos na saúde mental devido ao uso excessivo de redes sociais. O estudo, realizado em parceria com a Universidade Erasmus de Roterdã, destaca que:
✔ 1 em cada 7 adolescentes (10–19 anos) enfrenta problemas psicológicos.
✔ O modelo viciante das plataformas interrompe rotinas e piora quadros de ansiedade e depressão.
Dados Alarmantes
- Aumento de suicídios: A OMS registra 6 casos por 100 mil entre jovens de 15–19 anos.
- Desafios online: No Brasil, 56 crianças morreram ao reproduzir brincadeiras perigosas das redes (Instituto DimiCuida).
Proibir Resolve?
O relatório critica medidas radicais, como a proibição total para menores de 16 anos (adotada na Austrália), pois:
✖ Fere direitos civis (acesso à informação e educação).
✖ Pode isolar os jovens sem oferecer alternativas.
O Que Propõem os Especialistas?
✔ Regulação responsável: Limites de tempo e conteúdos educativos nas plataformas.
✔ Supervisão familiar: Acompanhamento do uso por pais e escolas.
✔ Design ético: Redes devem priorizar segurança em vez de engajamento a qualquer custo.
Contexto Brasileiro
O país debate projetos para regular redes sociais, como o PL 2630/2020 (Lei Brasileira de Liberdade, Responsabilidade e Transparência na Internet), que exige:
- Remoção ágil de conteúdos nocivos.
- Mecanismos de proteção para menores.