A produção do filme biográfico sobre Michael Jackson, “Michael”, sofreu um revés significativo. O longa, que já havia sido adiado anteriormente, agora enfrenta um novo obstáculo: a necessidade de reescrever e regravar grande parte do terceiro ato.
A razão para essa mudança drástica está em um acordo legal assinado entre a família de Michael Jackson e a família de Jordan Chandler, um dos principais acusadores de abuso sexual do cantor. Esse acordo proibia qualquer dramatização das acusações contra Jackson, algo que o roteiro original do filme, escrito por John Logan, não respeitava.
O que mudou no roteiro?
O terceiro ato do filme era dedicado a explorar as acusações de abuso sexual contra Michael Jackson, apresentando o cantor como uma vítima de um esquema para extorquir dinheiro. No entanto, esse enfoque entrou em conflito com o acordo legal, o que exigiu uma reescrita completa da parte final do filme.
As consequências do adiamento
O adiamento do filme terá um impacto significativo na produção e no lançamento. A equipe de produção precisará reavaliar toda a estrutura narrativa e encontrar uma nova forma de abordar a complexa história de Michael Jackson. Além disso, o atraso pode gerar custos adicionais e afetar as expectativas do público.
A importância de abordar o tema com sensibilidade
A decisão de reescrever o filme demonstra a complexidade de adaptar a vida de uma figura tão controversa para as telas. É fundamental abordar o tema com sensibilidade e respeito às vítimas, evitando qualquer tipo de exploração ou sensacionalismo.
O futuro do filme
O futuro do filme “Michael” ainda é incerto. A produção precisará encontrar uma forma de contar a história de Michael Jackson de forma honesta e respeitosa, sem violar os termos do acordo legal. A data de lançamento original, prevista para outubro de 2025, pode ser adiada novamente.