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“Prédio do iPhone Roubado”: investigação revela destino de celulares furtados no Ocidente

O roubo de celulares é um problema grave no Brasil — e, ao contrário do que muitos pensam, também atinge países desenvolvidos como Reino Unido, França e Estados Unidos. Agora, uma investigação do Financial Times revelou para onde estão indo muitos desses iPhones furtados: um local conhecido como “Prédio do iPhone Roubado”, em Shenzhen, na China.

O que é o “Prédio do iPhone Roubado”?

Localizado na cidade de Shenzhen, ao sul da China, o prédio possui um andar inteiro dedicado à venda de iPhones roubados com iCloud bloqueado. Esses aparelhos, impossíveis de serem reativados, são desmontados para reaproveitamento de peças — como telas, baterias, câmeras e até a carcaça. O comércio é tão lucrativo que nenhuma parte do aparelho é desperdiçada.

Indústria global do crime

A polícia de Londres estima que o roubo de celulares movimenta cerca de £ 50 milhões por ano (R$ 378 milhões). Cidades como Paris e Nova York enfrentam problemas semelhantes. Segundo um vendedor em Shenzhen:

“Os [bloqueados por senha] provavelmente foram roubados ou furtados nos EUA. Eles são vendidos para Hong Kong e depois para outros países, incluindo o Oriente Médio.”

Apesar disso, nem todos os aparelhos no mercado de Shenzhen são ilegais — alguns vêm de trocas legítimas e são recondicionados antes de serem vendidos novamente.

O problema vai além do furto

O que mais tem chamado a atenção das autoridades são os casos em que vítimas de roubo recebem mensagens diretamente da China pedindo — e até ameaçando — que desbloqueiem seus iPhones. O motivo? Um iPhone desbloqueado vale muito mais no mercado paralelo.

Além disso, o status de Hong Kong como zona de livre comércio facilita o tráfico de celulares roubados, uma vez que os aparelhos não enfrentam impostos de importação antes de entrar na China continental.

O que diz a polícia?

Procurada pelo Financial Times, a polícia de Hong Kong afirmou que tomará “as medidas apropriadas quando necessário, de acordo com as circunstâncias reais e com a lei”.

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