Uma nova pesquisa da Universidade Cornell demonstrou que inteligências artificiais avançadas, como o ChatGPT-4.5 da OpenAI, estão se tornando cada vez mais eficazes em se passar por humanos, chegando a enganar a maioria dos participantes no clássico Teste de Turing.
IA Supera Limites no “Jogo da Imitação”
O estudo, conduzido por Cameron R. Jones e Benjamin K. Bergen, explorou a capacidade de quatro modelos de IA no “Jogo da Imitação”, uma versão prática do Teste de Turing onde um interrogador humano conversa por texto com uma pessoa e uma máquina, tentando identificar qual é qual.
Desempenho Surpreendente do GPT-4.5
O GPT-4.5 se destacou, conseguindo convencer 73% dos interrogadores de que era humano ao adotar uma persona similar. O modelo Llama 3.1 da Meta também obteve um resultado relevante, sendo confundido com um humano em 56% das interações.
Modelos Mais Antigos Facilmente Identificados
Outros sistemas, como o GPT-4o e o Eliza, o primeiro chatbot da história, foram facilmente reconhecidos como máquinas, com taxas de sucesso de apenas 21% e 23%, respectivamente.
Comportamento da IA Crucial para o Sucesso
O estudo reforça que a capacidade de uma IA passar no Teste de Turing depende tanto da sua sofisticação técnica quanto da forma como é instruída a se comportar.
Necessidade de Revisão e Implicações Éticas
Os autores alertam para a necessidade de revisão por pares antes de considerar as conclusões definitivas. O avanço da IA na imitação humana levanta importantes questões sobre autenticidade e transparência nas comunicações digitais.